quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Há um novo sinal de trânsito no código da estrada! “Atenção, Linces”

O casal de linces ibéricos Kathmandu e Jacarandá foi libertado esta terça-feira no concelho de Mértola!!  

Ao longo do tempo, o Lince Ibérico (Lynx pardinus) tornou-se no felino mais ameaçado de extinção em todo o mundo. Com a reintrodução no seu habitat natural, surgiu uma nova necessidade na sinalética das estradas, visto que o risco de atropelamento é uma das maiores preocupações do programa de reintrodução do Lince, que entra agora numa fase decisiva, pois está prevista a libertação de mais oito nos próximos meses no vale do Guadiana. 


“A nossa principal preocupação de facto é a questão dos atropelamentos, que é a principal causa de mortalidade em Espanha”, afirma o secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Miguel de Castro Neto.

Para reduzir o risco de atropelamentos, a libertação dos linces em Mértola está a ser rodeada de cuidados adicionais. Um deles é a instalação de placas específicas de sinalização nas estradas da região. 


  

Os sinais foram colocados nas zonas de maior perigo, já identificadas a partir de registos de atropelamentos de outros animais. Para além destes sinais, também será feita a limpeza das bermas de forma a melhorar a visibilidade dos condutores e a afastar os animais da estrada.



Um momento que marca a reintrodução na natureza, do felino mais ameaçado do mundo!


            Conduza com segurança e respeito pela nossa fauna!


domingo, 5 de janeiro de 2014

Doença misteriosa está a desmembrar milhares de estrelas-do-mar no Pacífico!

Vários locais na costa oeste da América do Norte estão a tornar-se cemitérios de estrelas-do-mar que chegam à costa desmembradas e acabam por morrer, ficando os seus cadáveres amontoados em vários pontos da faixa costeira.
Uma doença misteriosa, que os cientistas ainda não conseguiram identificar, faz com que estes animais marinhos comecem por desenvolver lesões que mais tarde infectam e levam à perda dos braços. Pouco tempo depois, os animais entram em necrose, começam a desintegrar-se e acabam por morrer.
“É uma espécie de lixeira zombie”, classifica Emily Tucker, bióloga da Universidade da Califórnia que está a acompanhar o caso, cita o Quartz. “Vêem-se braços a rastejar para longe do corpo”, descreve. Neil McDaniel, naturalista marinho da Columbia Britânica, que também tem acompanhado o caso. “As paredes do corpo estão a entrar em ruptura e os órgãos internos a sair para o exterior através de ulcerações”, descreve.
A misteriosa doença está a atingir as populações de estrelas-do-mar desde o verão e também já está a afectar ouriços-do-mar e as lagostas californianas. Os investigadores ainda não identificaram a causa da doença, mas as possibilidades são várias, desde agentes infecciosos, toxinas ambientais, doenças auto-imunes, acidificação dos oceanos, baixos níveis de oxigenação ou aumento da temperatura média da água.
Em 1983 e 1997 ocorreram surtos de morte de estrelas-do-mar semelhantes, mas os animais infectados eram de uma só espécie, que habita as águas quentes da Califórnia. O surto actual está a afectar sete espécies destes animais, que tanto habitam em águas tépidas como é locais mais frios.


Foto: Jonathan Martin / Creative Common