quarta-feira, 18 de março de 2015

Elefante colapsa e morre ao transportar turistas no Vietnam

Curvando-se sob o peso de um grupo de turistas que transportava às costas, um elefante macho de 40 anos morreu no passado domingo no Vietname. A alegada causa de morte terá sido o excesso de trabalho, embora não tenha sido feita nenhuma autópsia oficial. Em estado selvagem, os elefantes podem viver até aos 60 anos.
Esta é a segunda morte de um elefante adulto na mesma região, já que, em Janeiro, um indivíduo de 36 anos foi encontrado morto, alegadamente devido à exaustão.
Existem cerca de 50 elefantes treinados para transportar turistas nesta região turística do sul do Vietname. As próprias viagens às costas dos elefantes são já uma das principais atracções turísticas, mas nos últimos anos tornaram-se alvo de críticas devido aos numerosos problemas de saúde que causam aos animais, escreve o Dodo.
Foto: Marisa Guerreiro
Habitualmente, a indústria turística retira os jovens elefantes das suas manadas e são treinados, vivendo em cativeiro, até que aprendam a obedecer às ordens. Para tal, na maior parte dos casos, são severamente espancados para obedecer. Normalmente, os elefantes sujeitos a trabalho forçado podem sobreaquecer e desidratar sob o sol intenso da região. Quando não estão a trabalhar são sujeitos a locais com condições precárias e pouco conseguem descansar.
Pior é ainda o facto de os caçadores terem de abater os adultos para conseguir raptar as crias, o que agrava os efeitos desta exploração laboral dos elefantes. No último século, cerca de 90% das populações de elefantes desapareceram principalmente devido à caça furtiva e à perda de habitat.

Já experimentei este tipo de trekkings e na altura não me informei devidamente sobre a empresa em causa como devia. No entanto, se puderem evitar este tipo de passeios, óptimo, caso contrário, se quiserem mesmo avançar aconselhem-se devidamente. 

An Elephant Never Forgets!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Há um novo sinal de trânsito no código da estrada! “Atenção, Linces”

O casal de linces ibéricos Kathmandu e Jacarandá foi libertado esta terça-feira no concelho de Mértola!!  

Ao longo do tempo, o Lince Ibérico (Lynx pardinus) tornou-se no felino mais ameaçado de extinção em todo o mundo. Com a reintrodução no seu habitat natural, surgiu uma nova necessidade na sinalética das estradas, visto que o risco de atropelamento é uma das maiores preocupações do programa de reintrodução do Lince, que entra agora numa fase decisiva, pois está prevista a libertação de mais oito nos próximos meses no vale do Guadiana. 


“A nossa principal preocupação de facto é a questão dos atropelamentos, que é a principal causa de mortalidade em Espanha”, afirma o secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Miguel de Castro Neto.

Para reduzir o risco de atropelamentos, a libertação dos linces em Mértola está a ser rodeada de cuidados adicionais. Um deles é a instalação de placas específicas de sinalização nas estradas da região. 


  

Os sinais foram colocados nas zonas de maior perigo, já identificadas a partir de registos de atropelamentos de outros animais. Para além destes sinais, também será feita a limpeza das bermas de forma a melhorar a visibilidade dos condutores e a afastar os animais da estrada.



Um momento que marca a reintrodução na natureza, do felino mais ameaçado do mundo!


            Conduza com segurança e respeito pela nossa fauna!


domingo, 5 de janeiro de 2014

Doença misteriosa está a desmembrar milhares de estrelas-do-mar no Pacífico!

Vários locais na costa oeste da América do Norte estão a tornar-se cemitérios de estrelas-do-mar que chegam à costa desmembradas e acabam por morrer, ficando os seus cadáveres amontoados em vários pontos da faixa costeira.
Uma doença misteriosa, que os cientistas ainda não conseguiram identificar, faz com que estes animais marinhos comecem por desenvolver lesões que mais tarde infectam e levam à perda dos braços. Pouco tempo depois, os animais entram em necrose, começam a desintegrar-se e acabam por morrer.
“É uma espécie de lixeira zombie”, classifica Emily Tucker, bióloga da Universidade da Califórnia que está a acompanhar o caso, cita o Quartz. “Vêem-se braços a rastejar para longe do corpo”, descreve. Neil McDaniel, naturalista marinho da Columbia Britânica, que também tem acompanhado o caso. “As paredes do corpo estão a entrar em ruptura e os órgãos internos a sair para o exterior através de ulcerações”, descreve.
A misteriosa doença está a atingir as populações de estrelas-do-mar desde o verão e também já está a afectar ouriços-do-mar e as lagostas californianas. Os investigadores ainda não identificaram a causa da doença, mas as possibilidades são várias, desde agentes infecciosos, toxinas ambientais, doenças auto-imunes, acidificação dos oceanos, baixos níveis de oxigenação ou aumento da temperatura média da água.
Em 1983 e 1997 ocorreram surtos de morte de estrelas-do-mar semelhantes, mas os animais infectados eram de uma só espécie, que habita as águas quentes da Califórnia. O surto actual está a afectar sete espécies destes animais, que tanto habitam em águas tépidas como é locais mais frios.


Foto: Jonathan Martin / Creative Common

sábado, 1 de junho de 2013

Governo britânico proíbe animais selvagens nos circos!!


O governo britânico prepara-se para proibir os animais selvagens nos circos a partir de Dezembro de 2015. O anúncio surge depois de várias campanhas públicas no país encabeçadas por grupos de defesa dos direitos dos animais. Em Portugal já foi proibida a compra ou reprodução de diversas espécies.

 

As várias e persistentes campanhas de grupos de defesa dos direitos dos animais em Inglaterra parecem ter dado, finalmente, resultado! A partir de 1 de Dezembro de 2015, os animais selvagens estão proibidos de integrarem as digressões dos circos. A medida irá ser aplicada em relação a qualquer animal não doméstico.

Em Portugal, depois de uma lei publicada em 2009 foi proibida a compra de macacos, elefantes, leões ou tigres, bem como a sua reprodução nos circos.

Uma vasta lista de espécies perigosas ou de grande porte passaram a só poder ser detidos por parques zoológicos, empresas de produção animal autorizadas e centros de recuperação de espécies apreendidas.





Na minha opinião, finalmente uma decisão sensata!

domingo, 17 de junho de 2012

A impressionante migração do caranguejo-vermelho

O Caranguejo-vermelho (Gecarcoidea natalis), tal como o próprio nome cientifico indica, pode ser encontrado na ilha Natal (Christmas), pequena ilha no Norte da Austrália. Esta pequena Ilha pode parecer apenas um pequeno rochedo no Oceano Índico, mas alberga cerca de 120 milhões de caranguejos-vermelhos que protagonizam uma das migrações anuais mais ousadas e impressionantes

Os mais de 100 milhões de caranguejos saem das florestas húmidas e vão para a costa desovar transformando a ilha num enorme tapete vermelho. 


Pelo caminho, como não podia deixar de ser devido ao seu grande número, eles invadem tudo... Mas os habitantes já estão acostumados a este fenómeno. Quando a migração atinge o seu auge e as barreiras das estradas deixam de fazer efeito as estradas são mesmo fechadas.



Quando as fêmeas chegam à costa, cada uma coloca cerca de 100 mil ovos e regressam às florestas húmidas. Semanas depois é a vez das crias irem para as florestas...



Os habitantes locais dizem que para a população de caranguejos se manter como está só precisam de haver 2 anos de clima húmido a cada 10 anos.


Aqui ficam um pequeno vídeo da National Geographic acerca deste tema! ;)

domingo, 27 de maio de 2012

Conheça Portugal! Conheça as nossas Espécies!

"A Aidnature.org é uma Associação Sem fins Lucrativos, qualificada como Organização Não Governamental, fundada em 2011 em Lisboa, Portugal. 

A Aidnature.org tem como missão a capacitação das comunidades humanas no sentido de um desenvolvimento em harmonia com a Natureza, concretizando os seus objectivos através da documentação da Biodiversidade, da divulgação do estado de preservação dos ambientes naturais, e da sensibilização das comunidades para a necessidade de conservar os ambientes selvagens."







"Alguns momentos do que as nossas lentes têm fotografado no decorrer do último ano que o vão levar numa pequena viagem desde as mais densas florestas até aos picos das maiores montanhas atalhando por entre o Montado, descendo os mais belos rios sem deixar de passar pelos estuários e chegando finalmente aonde o mar começa.

Conheça Portugal! Conheça as nossas Espécies! Siga a Natureza: facebook.com/aidnature.org

Locais: Serra de Sintra, Serra da Lousã, Serra de Montesinho, Serra da Estrela, Rio Zêzere, Rio Tuela, Rio Douro, Tejo Internacional,Reserva da Faia Brava, Estuário do Tejo, Costa Vicentina.

Espécies de Fauna por ordem de aparição: Veado, Cia, Gaio, Felosa Comum, Esquilo, Salamandra, Javali, Lobo Ibérico, Corço, Milhafre Preto, Chapim Azul, Pintaroxo Comum, Tentilhão, Melro, Cartaxo, Grifo, Abutre do Egipto, Abutre Preto, Pisco, Raposa, Bico Grossudo, Gamo, Abelharuco, Verdilhão, Veados, Flamingos, Ibis Preta, Garça Real, Garça Branca, Colhereiro, Cegonha Branca, Gaivota de Cabeça Escura.

Música: Time - Hans Zimmer"


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Casuar - Uma ave que poucos conhecem

O Casuar (Casuarius casuarius) é o maior membro da sua família e é o segundo pássaro mais pesado na terra. É uma ave ágil, esperta, que corre até cerca de 50 km/h e salta até 1,5m, sem qualquer embalo, num único impulso (embora não pareça). No seu habitat natural vivem em florestas húmidas, florestas de galeria e savanas arborizadas, na Austrália e na Nova Guiné. São animais tímidos, calmos e bons nadadores.



Normalmente, esta espécie varia de 127–170 cm de altura, com as fêmeas em média a pesarem 58 kg e os machos entre 29 e 34 kg. Reconhecem-se pela "crista" córnea que possuem no alto da cabeça, que cresce devagar nos primeiros anos de vida do animal e tem função desconhecida. 



Possuem plumagem dura e rígida, um elmo marrom, rosto e pescoço azul, nuca vermelha e duas "varas" vermelhas penduradas na sua garganta. Os juvenis têm a plumagem marrom com listras longitudinais. Quanto às asas são atrofiadas, não sendo portanto utilizadas para voos, uma vez que estes ao longo da evolução biológica perderam a capacidade de voar, sendo aves corredoras. No seu dedo interno há uma unha desenvolvida, em forma de punhal que é muito perigosa pois uma patada sua pode ocasionar graves ferimentos, podendo até decepar um membro, num único golpe. 


O período de reprodução tende a coincidir com a estação seca. Os machos atraem as fêmeas aos seus territórios que têm cerca de 1 a 5 km2, onde permanecem, acasalam e põem de 3 a 5 ovos de cor verde brilhante. 


Após a postura, as fêmeas abandonam os ninhos e deixam-no aos cuidados do macho, que fica com a obrigação de incubar (durante cerca de 50 dias) e criar os filhotes. As crias são nidífugas, isto é, abandonam o ninho precocemente, neste caso, com poucas horas de vida, altura em que já começam a comer sozinhas. É também o macho quem acompanha as crias, durante nove meses, até se tornarem independentes. As fêmeas praticam poliandria sucessiva, isto é, acasalam com mais de um macho na mesma época reprodutora, conseguindo realizar duas ou três posturas durante esse tempo.
São animais omnívoros.



É uma espécie vulnerável (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). Tem sido ameaçada pela destruição do habitat e pela caça.