segunda-feira, 3 de maio de 2010

We are all one

"Aqui, deixo-vos um filme que precisamos todos de ver...ver.... e ver....tantas e quantas vezes forem necessárias, até termos a consciência de que tudo está interligado. Afinal somos uma Família!"

"Não é religioso...não é científico....não é espiritual. Ele, simplesmente, É...!!!"
"Que ironia! O Homem, “Rei da Criação”, que pela sua complexidade cerebral se encontra no topo da Pirâmide da Vida, com toda a sua capacidade intelectual, a sua ciência, a sua tecnologia, está a preparar-se para voltar a submeter-se às forças cegas implacáveis, prepara-se para regressar ao nível de bactéria...” (José Lutzenberger in “Fim do Futuro?”).
"É nossa responsabilidade e nosso dever tomar conta de todas as formas de vida"

domingo, 2 de maio de 2010

A otária... Uma viajante de longas distâncias

A otária, cuja existência tem sido ameaçada pela caça intensiva, está hoje protegida em muitas regiões. O seu pêlo espesso e brilhante é castanho, preto ou cinzento e, às vezes, pode ter uma combinação destas três cores. A otária tem a testa alta e o focinho mais pronunciado que outras espécies (como a foca da Califórnia). De pescoço longo e musculoso, a otária tem cauda curta e pés alongados que servem de remo.


Várias centenas de milhares destas focas vivem ao largo das costas da África, Nova Zelândia, Austrália e ilhas Galápagos. As otárias não são migratórias, mas empreendem longas viagens de até 1 300 km em busca de alimento.

Em novembro, na época do acasalamento, as otárias reúnem-se em grandes grupos (cinco ou dez fêmeas formam um harém). Após uma gestação de onze meses, nascem os filhotes, geralmente um único por ninhada (pesando cada um cerca de 7 kg).


Porque é que a otária opta por se 'colar' ao tubarão?

As otárias não vêem algumas tonalidades mas conseguem distinguir com grande precisão todos os pormenores, incluindo os dentes afiados do tubarão-branco. Perante a inevitável perseguição, as otárias têm duas hipóteses: ou nadam em ziguezague para despistar o predador ou optam pela táctica 'no tubarão', que consiste na maior aproximação possível do dorso do predador. Embora esta opcção nem sempre seja bem sucedida, o facto é que o tubarão não se consegue distanciar da otária, de modo a capturá-la, o que o leva a desistir.